7 de set. de 2009

nunca me canso de boas palavras

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes

Eu sou amante de Vinícius, queria ter tamanha exuberância como ele para escrever coisas tão lindas. Seus poemas sobre amor parecem descrever situações por todos vividas, mas hoje escolhi um que trata de amizade.
O Soneto do amigo traduz tanta coisa que sinto por meus amigos, que achei pertinente colocá-lo aqui hoje.
Desde que me mudei muitos amigos meus ficaram longe, e sinto falta deles todos os dias.
Amigas especiais que, mesmo nos encontrando duas vezes ao ano, quando isso acontece parece que não deixamos de nos ver nenhum dia.
Amigos assim são raros, e eu agradeço por eles. Os amigos que fiz aqui também são lindos, e muitos levarei comigo sempre, assim como as duas de São Paulo.
Planos de engravidar juntas, ser madrinha dos filhos, passar pelo menos uma semana juntas durante as férias....isso nem sempre será possível, mas ter ali o colo, a risada, e o abraço delas...ja basta por tudo!!~
Miss you everyday

Beijos!!!

2 comentários:

  1. LINDA! Maravilhoso, até me emocionei lendo...hehehe. Com certeza sinto muita falta de vocês, mas cada encontro nosso vale a pena!
    AMO MUITO VOCÊS!

    ResponderExcluir
  2. "Longe pela distância, sempre perto pelo coraçao".
    Amoou, e é pra sempre.

    ResponderExcluir